No fim-de-semana passado (e uma semana depois da volta até Ayr) chegou o fim-de-semana há muito anunciado pelo Darran – a casa de campo que ele partilha com a irmã e cunhado estaria livre para ele e os amigos nestes dois dias, pelo que convidou algum pessoal para assim aproveitar o fim-de-semana ao máximo.
Casa – autoestrada – cais – ferry para o outro lado do rio Clyde. Nesta zona o rio chega a ter quase um quilómetro de largura, é no fundo um irmão do Tejo!





O concerto da noite anterior a que fui com o meu primo (que me veio visitar por dois dias) somado ao cansaço da primeira semana de trabalho tornaram dificil levantar cedo no sábado. Isto fez com que tivessemos boleia do Anthony, que também não faz parte do clube dos madrugadores.

Para além de tudo isto, a língua também parece ajudar à simpatia – é difícil considerar amável aquilo que um alemão diz quando o sotaque lhe dá um ar agressivo!
Suponho que quem já tiver vindo à Escócia concorda comigo.
Continuando…

Saímos de Dunoon através de um vale – à nossa direita o rio começou a transformar-se lentamente em pântano e à medida que íamos subindo o escuro da lama deu lugar a extensas pastagens verdes salpicadas de pontos brancos – as ovelhas felpudas que fazem parte da paisagem e sem as quais não consigo imaginar a Escócia.
O vale seguinte foi seguido por outro vale e outro e outro a revelar uma paisagem acidentada. Aprendi que estes vales estão escavados principalmente na direcção sudoeste – nordeste. Os maiores vales têm lagos, aos quais os Escoceses chamam “Loch”. Alguns estão ligados ao mar, pelo que sofrem a influência das marés (já não são lagos mas conservam o nome “loch”).
No meio de um destes lochs – Loch Fyne - encontrámos um castelo em ruínas. Existem inúmeros castelos deste tipo na Escócia, a moda agora é os ricos amealharem o suficiente para comprarem um – à semelhança com os montes alentejanos, em Portugal.












O indicador digital do Land Rover indicava quase 100km de viagem quando chegámos a Oban, uma vila à beira-mar que é também um ponto de partida para muitos dos ferrys que fazem ligação às inúmeras ilhas espalhadas pela costa Oeste. Aqui ficam algumas fotos.
Depois do almoço tardio, esparava-nos a longa viagem de regresso para a casa de campo do Darran.

Chegados, a fome batia novamente à porta. Aqui estão umas fotos tiradas na cozinha enquanto o anfitrião preparava o jantar.


Domingo.
O dia começou no final da manhã. Acordei, olhei lá para fora – as previsões do tempo estavam novamente erradas, nada de céu azul, apenas um manto cinzento a cobrir o céu, tal como no dia anterior.
O dia começou no final da manhã. Acordei, olhei lá para fora – as previsões do tempo estavam novamente erradas, nada de céu azul, apenas um manto cinzento a cobrir o céu, tal como no dia anterior.
Aceitámos a sugestão do cicerone e fomos visitar o Jardim Botânico. Foi, sem dúvida, o local natural mais bonito que visitei na Escócia. Aqui ficam as fotos, que infelizmente são uma pálida sombra da beleza do local.
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